Acredito não haver nenhuma diferença entre um católico corrente e um católico da IVCM Igreja Veterocatólica Missionária, uma vez que os fiéis da IVCM, são também católicos corrente, que também receberam um chamado específico dentro da sua vocação cristã, para fazer parte de uma família espiritual que busca em condições e igualdade todas as formas em ser melhor cristão, mostrando serviço de evangelização, colaborando com a missão da Igreja Veterocatólica Missionária em harmonia com seu arcebispo primaz e Patriarca com certo grau de liberdade.
Porém, essa chamada não o distingue das demais comunidades da organização, pois não significa que a sua vida se transforme num sinal eclesial do seguimento de Cristo, como é próprio da vocação dos religiosos, para quem se tornou padre para trabalhar e se doar por inteiro. Por exemplo: uma Prelazia dá ao seu coordenador geral (prelado) certa autonomia para com “independência e responsabilidade” conduzir os desejos da Igreja em prol de sua comunidade onde estão estabelecidos, mas ela é limitada e não autossuficiente para se administrar e crescer e no caso da IVCM tem prazo de validade.
A secularidade é essencial para todos os fiéis, também para os que vivem ou não o celibato como parte de sua vocação. Obviamente, se por católico se entende uma pessoa, na sua vida, não especialmente comprometida com o Senhor e com a Igreja, os fiéis de uma Igreja que os representem, por sua vez, procuram, com todas as suas forças, não se verem nesse tipo de processo onde a devoção, a fidelidade e a obediência se torna sustentável para o bom andamento da mesma. No caso de uma Prelazia Pessoal com restrições. Ela está subordinada aos desejos e vontades do Patriarca, no caso de uma Diocese, ela ganha um pouco mais de liberdade para exercer sua dinâmica de trabalho estando em comunhão harmonicamente com sua igreja e a ela subordinada. A presença da Igreja Veterocatólica em qualquer território nacional ou internacional vem para somar e não para dividir com as igrejas já existentes.
Mais do que isto, todo o clero, têm consciência de que foram chamados a recordar que o normal, para os discípulos de Cristo, deve ser segui-lo incondicionalmente, com um estilo de vida, às vezes, surpreendente para quem não os vê dentro de uma perspectiva cristã com desejo de crescimento e, nestas horas é preciso confiar, dar asas, para que a Diocese criada possa se desenvolver naturalmente e se transformar numa comunidade operacional que venha de encontro com os anseios de seus superiores e da própria Igreja.
Os pré-requisitos para um padre ser bispo são: fé sólida eminente; piedade; zelo; boa reputação; ao menos 35 anos de idade; sacerdote ao menos há três anos; e ter cursado filosofia e teológica como básico, outras formações também são importantes para se criar uma diretriz de trabalho missionário. Se o sacerdote é aprovado, o próprio núncio apostólico, no caso da IVCM, o Patriarca, arcebispo primaz, faz o convite ao escolhido, após eleição do colegiado – todo o processo é mantido em extremo sigilo, até mesmo para o nome indicado. Sucessor do apóstolo Pedro e referência em toda a igreja.
Na Religião um Prelado administra sua Prelazia, ou seja, ele é chefe espiritual de uma futura diocese, considerado sucessor dos apóstolos de Jesus Cristo, que tem poderes para crismar e ordenar e é geralmente responsável por sua Prelazia. Na IVCM os bispos são escolhidos pessoalmente como já especificado pelo arcebispo metropolitano primaz (Patriarca) para formarem sua diocese. Referência de unidade regional da Igreja. Tem a missão de pregar o evangelho, administrar os sacramentos e governar a diocese que ficará sob sua responsabilidade após sagração. (ordenação episcopal)
Na Igreja Veterocatólica Missionária as dioceses se organizam-se juridicamente em regiões. A diocese é uma unidade geográfica que compõe várias paróquias. O bispo ordenado pelo Primaz comanda sua diocese, geralmente em seu lugar de origem. Uma arquidiocese é uma ‘‘província eclesiástica’’ que abrange todas as dioceses de uma região; elas são comandadas pelo arcebispo.
O clero está disposto numa hierarquia ascendente, baseado nos 3 graus do Sacramento da Ordem (o Episcopado, o Presbiterado e o Diaconato), que vai desde do simples diácono, passando pelo presbítero, bispo, arcebispo, primaz, patriarca (em casos mais especiais).
Uma vez eleito bispo ele deve residir na Diocese que lhe foi confiada para seu trabalho pastoral, e toda sua ação deverá estar voltada à assistência dos fiéis que residem em sua diocese, em sua Igreja particular e comandar todas as paróquias e comunidades existentes em sua região selecionada pelo arcebispo primaz. Ser bispo é o grau máximo do sacramento da ordem. Os bispos do mundo inteiro sucedem os Apóstolos, os bispos são responsáveis pelo ensinamento da Palavra de Deus. E também pela celebração da Eucaristia e demais sacramentos e pela animação e organização dos carismas e ministérios do Povo de Deus bem como de toda divulgação da Igreja e ter relacionamento saudável com toda a sociedade em que vive e se integra.
O bispo é, em sua diocese, o princípio visível e o fundamento da unidade com as outras dioceses já existentes e com a Igreja Veterocatólica Missionária.
Ao menos a cada dois anos os Bispos da província eclesiástica ou, onde as circunstancias o aconselharem, se reúnem em Conferências episcopais, (Sínodos) em deliberação comum a fim de organizarem um elenco de presbíteros tendo como liderança absoluta o arcebispo primaz e patriarca da Igreja.
De acordo com o Código de Direito Canônico para ser bispo o sacerdote deve estar de acordo com as seguintes regras:
1.Tenha fé firme, bons costumes, piedade, zelo das almas, sabedoria, prudência e seja eminente em virtudes humanas e dotado das demais qualidades, que o tornem apto a desempenhar o ofício;
2. Goze de boa reputação; principalmente na cidade onde mora e reside, seja uma pessoa popular e que demonstre liderança para ações pastorais
3. Tenha, ao menos, trinta e cinco anos de idade;
4. Tenha sido ordenado presbítero pelo menos há três anos;
5. Tenha adquirido o grau de doutor ou ao menos a licenciatura em sagrada Escritura, teologia ou direito canônico, num instituto de estudos superiores aprovado pela Sé Apostólica, ou ao menos seja verdadeiramente perito nestas disciplinas.
O arcebispo primaz metropolitano (Patriarca da IVCM) nomeia livremente os Bispos ou confirma os legitimamente eleitos. Nesse meio tempo, o Patriarca envia uma carta ao eleito, com cópia como tem sido de tradição, comunicando-o da nomeação. Logo após a recepção do comunicado da nunciatura ao eleito, é marcada e divulgada a posse com ordenação geralmente em sua terra natal. Isso é, se o eleito tiver interesse, porque muitas vezes por residir há anos em outras regiões sua preferência pode ser-lhe atendida. Logo após são anunciadas publicamente aos leigos e a Igreja em geral.
O Código Canônico da IVCM determina a ordenação do eleito para que ocorra em 3 meses após a recepção das cartas apostólicas (incluindo a bula de nomeação) e antes de tomar posse de seu ofício. Para um bispo empossar oficialmente uma diocese (ou eparquia) deve haver uma missa de Posse, onde se fará a leitura do documento assinado pelo Núncio Apostólico no caso da IVCM sua autoridade maior:
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