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A Hierarquia da IVCM – Igreja Veterocatólica Missionária

A divisão aconteceu há séculos atrás, depois da Igreja ter se formado como uma instituição.

Padres, bispos e frades são apenas alguns dos vários postos em que se divide a hierarquia da Igreja Veterocatólica Missionária, que tem como líder supremo o Arcebispo Primaz e presidente da IVCM Dom José Fernando de Faria, e vice-presidente Dom Nildemar Andrade dos Santos. Essa série de cargos eclesiásticos inclui ainda o diácono, o vigário, o seminarista, cs monsenhores e demais bispos e frades, numa estrutura hierárquica de dar inveja a muitos clérigos.

A cadeia de comando da Igreja Veterocatólica Missionária é baseada na divisão territorial, que tem como principal unidade a paróquia. Não existe um número certo de habitantes para se formar uma paróquia, mas, em geral, ela abrange um grupo mínimo de pessoas, o que pode representar um bairro num grande município, ou uma cidade pequena. Normalmente cada paróquia tem uma igreja matriz e, dependendo de sua extensão, várias capelas. As paróquias são depois agrupadas em unidades territoriais maiores, como dioceses e arquidioceses. Conforme o religioso vai subindo na hierarquia, maior é a área sob seu controle.

Para regulamentar as relações entre os vários níveis de poder existe a Lei Canônica, um código de direito especial para os religiosos criados pela própria IVCM. No dia-a-dia da administração, cada igreja deve gerar receita para cobrir os custos do seu próprio funcionamento. Cerca de um terço das despesas é coberto pelo dízimo, tributo que os fiéis e os próprios membros do Clero pagam à igreja como obrigação religiosa. O restante vem das coletas feitas nas missas e das taxas cobradas na realização de cerimônias como casamentos. Cada igreja ainda precisa dar 10% do dinheiro que consegue para a arquidiocese à qual pertence. E se não houver arrecadação suficiente? Nesse caso há uma intervenção da arquidiocese, que pode até mudar o padre para melhorar a administração.

Patriarca: originalmente, é uma pessoa que exerce uma autoridade  autocrática no papel de pai da família de clérigos que compõe sua arquidiocese. Uma família estendida sob seu comando. A palavra é derivada do grego significa “chefe” ou “pai de família”. Designa os mais altos bispos na hierarquia da Igreja Católica. Historicamente, um patriarca geralmente é escolhido pela lógica e pela necessidade para agir como etnarca de uma comunidade identificada com uma determinada confissão religiosa dentro de um Estado de fé a qual é eleito por esta “família” que compõe sua jurisdição.

Arcebispo Primaz: autoridade máxima da Igreja Veterocatólica Missionária e vive, um estado independente de comando sobre os clérigos. Portanto é o superior direto dos bispos e demais membros. Comanda uma arquidiocese, ou seja, um grupo de dioceses, que por sua vez são formadas por várias paróquias.

Bispo: É a partir desse nível hierárquico que o religioso recebe o título de “Dom” para ser usado antes de seu nome. O bispo também é o responsável pelo comando de uma das dioceses que formam uma arquidiocese ou uma prelazia.

Monsenhor: É um título honorífico oferecido pelo arcebispo quando é nomeado diretamente por ele. Os Monsenhores formam o colégio eleitoral que, numa reunião fechada, sugere e escolhe o nome do próximo bispo a ser eleito e consagrado.

Diácono: É um religioso que está no último dos seus anos de estudos de Teologia (em média) que levam à carreira clerical. O diácono já pode realizar algumas celebrações religiosas, como batismos e casamentos
Seminarista: É o estudante que frequenta o seminário, a instituição educacional onde se formam os futuros padres. Mas, antes mesmo de ser ordenado diácono ou padre, um seminarista já pode auxiliar um pároco na parte administrativa da igreja ou auxiliá-lo nas celebrações das missas.

Coroinha: É um menino, normalmente aluno do catecismo, que se oferece para auxiliar na preparação da missa. Antes de participar desse tipo de cerimônia, o coroinha recebe orientação de um padre da IVCM sobre como funciona todo o ritual.

Pároco: Popularmente chamado de padre, é o responsável por uma paróquia. Ele realiza os serviços religiosos (como rezar missa) da sua igreja matriz, mas também administra as outras capelas que estão na área da sua paróquia. O vigário é uma espécie de vice do pároco, que pode substituir o padre titular na ausência deste.

Prelado: Prelado é a autoridade eclesiástica que, na Igreja, tem o encargo de governar ou dirigir uma Prelatura ou Prelazia. O Prelado é também o “Ordinário” próprio da Prelatura. A Prelazia é uma região da IVCM designada a uma congregação que se prepara para ser uma Diocese. Confiada a um Prelado, pertencente a uma juridição religiosa que tem o Arcebispo primaz no comando, que, com seus confrades, exerce o cuidado pastoral desta parcela do povo de Deus sob a coordenação geral do prelado.

Capelão: Uma capela é uma igreja pequena, que pode fazer parte de uma paróquia ou estar dentro de uma propriedade particular, como uma fazenda, ou de uma área pública, como um hospital ou quartel. O capelão é o responsável pelo serviço religioso de uma capela.

Missionário: É aquele que anuncia o Evangelho, fazendo suas as palavras e o testemunho de Jesus Cristo; mas é também aquele que, mesmo sem anúncio explícito, encarna e vive cada uma dessas palavras, transformando-as em gestos concretos de solidariedade. Na IVCM, ser missionário “é ser chamado para levar a mensagem do Evangelho” em outros rincões, respondendo ao mandato do Senhor de pregar o Evangelho a toda as nações (cf. Mt 28,19). Seu sucesso como missionário é medido principalmente por sua dedicação em encontrar, ensinar, batizar e confirmar pessoas e ajudá-las a se tornarem fiéis membros da Igreja, que desfrutam a presença do Espírito Santo.

Auxiliares: Membros da comunidade também podem contribuir no dia-a-dia de uma igreja. Os chamados leigos auxiliam nos serviços religiosos; o ministro (ou ministra) da eucaristia faz um curso e recebe orientação para ajudar na distribuição de hóstias; já o sacristão é um funcionário remunerado, que cuida da limpeza do altar e de outras tarefas.

Frades: A forma de tratamento do religioso depende também da ordem à qual ele pertence e sua disponibilidade de atuação junto a outras organizações religiosas. Um frade na verdade é um exímio colaborador da Instituição religiosa a que pertence. Nem todos que abraçam a vida religiosa católica se ordenam padre. Muitos optam por fazer parte de ordens e congregações, ou seja, comunidades religiosas que têm regras e obrigações específicas – como o voto de pobreza praticado pelos franciscanos.

Os integrantes desses grupos que vivem isolados costumam ser chamados de frades – que têm como superior hierárquico o arcebispos primaz. Já os termos frei e frade (que significam irmão) e freira (irmã) são normalmente adotados como forma de tratamento em ordens ou congregações que estão vinculados particularmente de forma objetiva, mantendo certa hierarquia por nomeações diretas e uma independência própria de trabalho sob a fiscalização de seus superiores.

Direto da Redação da IVCM

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