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Clero Nacional e internacional da Igreja Veterocatólica Missionária

A melhor definição para clero seria “aqueles que fazem a intermediação entre os homens e Deus”.

Ao ser formada, uma instituição religiosa como a Igreja Veterocatólica Missionária no Brasil que atua como uma congregação de bispos, padres, reverendos, frades, diáconos e seminaristas. Ela congrega os fiéis em torno do conteúdo específico de uma doutrina sacerdotal e da importância específica dos dogmas anunciados e defendidos perante os fiéis pelos sacerdotes, o que gera duas consequências: 1. A criação de uma hierarquia a separar sacerdotes e fiéis. 2. A necessidade de delimitação da validade da doutrina sacerdotal perante doutrinas estranhas que não sejam católicas e apostólicas.

Por outro lado, como uma instituição hierárquica válida e reconhecida como a Igreja da unidade, a eucaristia cria seu fundamento igualitário e universal por toda parte, tanto nacional como internacional.

Ela é concedida igualmente a todos os fiéis, irmanando-os diante de Deus, bem como uns perante os outros. É um alimento espiritual disponível para todos, cuja distribuição desigual faz parte das circunstâncias do mundo material não da IVCM que nasceu com o propósito de servir mantendo suas tradições hierárquicas.

Se a salvação anunciada pela instituição é irrevogável, sua consolidação é temporal e determinada pelos religiosos que nela atuam em uma irmandade que só tende a crescer devido a sua seriedade altamente reconhecida não apenas no Brasil como no mundo.

Foi estabelecido pelas normas e regras que regem a instituição, porém, o espaço no qual o divino se manifesta entre os homens, vem passando a passos largos por uma ampliação que se consolida e se unifica de forma progressiva; a perspectiva institucional, inexorável está a altura de sua real definição desde sua criação.

Em termos religiosos, ainda, este processo é universal, ou, pelo menos, deixa de lado apenas os infiéis de diferentes vertentes. Mas, quando estes enfim são convertidos, desaparecem diante do pertencimento para formarmos uma igreja em união constante.

O Clero e os Fiéis: uma perspectiva histórica que agrega todos os vínculos de raça, nacionalidade ou localidade que até então os separavam dos demais fiéis. Este é, evidentemente, um quadro bastante idealizado na Veterocatólica Missionária, mas é preciso não ignorar a sua real importância, como doutrinária católica e evangelizadora.

Cabe aos sacerdotes que a compõem, afinal, cuidar do culto a Deus e ser fiel aos seus superiores, respeitando-os para que todos usufluam dos mesmos direitos, perpetuando os mesmos ensinamentos, a ser realizados não de forma particular, mas em um local consagrado, de comum acordo e comunhão, no qual a liturgia e a disciplina religiosa deverá ocorrer sob a responsabilidade dos que fazem parte do clero.

Cabe a todos efetuar e manter sob controle o serviço interior de suas igrejas e paroquias ou do santuário a que está ligado, podendo ser assistido por auxiliares que não chegam a fazer parte do clero cada qual empenhados na sua missão seguindo as determinações do arcebispo primaz e presidente da instituição.

Deve, também, ficar a seu encargo a atividade administrativa referente a pastoral, a organização missionária de forma a garantir o seu funcionamento, bem como, quando for o caso, levar adiante uma atividade financeira que a sustente, mantendo o controle de receitas e despesas onerantes a instituição que conta com a colaboração de todos para o seu devido crescimento e necessidades como instituição firmada nos alicerces da fé.

Para que uma instituição religiosa possa existir é preciso, inicialmente, que ela seja composta por um clero cuja existência distingua seus membros dos fiéis. Um grupo de fiéis religiosos que se organizem em torno da instituição que os acolheu, pois sem a formação de um clero específico e institucional unidos encorajados possamos formar um agrupamento religioso dedicadas a essa instituição religiosa seguindo prontamente os cânones próprio da Igreja.

Os membros do clero devem, ainda, se agrupar em torno de uma hierarquia minimamente definida, dotada de certa abrangência geográfica que se espalha rapidamente, sinal de demonstração de sua importância tanto nacional quanto internacional. As normas doutrinárias e comportamentais são, a partir de então, hierarquicamente definidas, e eventuais transgressões à norma devem ser rigorosamente punidas, podendo levar à exclusão institucional de quem as pratica.

Como uma instituição religiosa a IVCM segue crenças dotadas de especificidade em relação às crenças seguidas por outras instituições por ter seu próprio regulamento a ser seguido em qualquer local onde a igreja se faça presente, ainda que estas possam se agregar em um torno de um denominador comum.

Toda crença religiosa tende a levar à criação de instituições religiosas a velhos costumes tradicionais enraizados em seus sacerdotes, que serão amenizados e corrigidos a passos lentos acreditando que esse processo de institucionalização em sua forma de ser e agir possa se dar mais ou menos ampla, sistemática e hierárquica de modo consensual para que todos pratiquem a mesma linguagem e costumes que reza a cartilha da IVCM.

Uma instituição religiosa, por sua vez, também é uma instituição mundana, ou seja, pertence ao mundo e assim deve ser compreendida, embora a justificativa para sua existência nunca possa ser estritamente mundana; fosse assim, não seria uma instituição religiosa. Por existir no mundo, ela precisa ao mesmo tempo transigir com o mundo e situar-se nele a partir de alguma forma de transcendência. Buscando exercer, de uma forma ou de outra, alguma forma de domínio sobre o mundo e seus membros para que seja de fato uma organização respeitada com credibilidade, ao mesmo tempo em que precisa se defender das ameaças externas, e para essa defesa a união de todos em comum acordo com as normas da igreja se fazem necessárias. Nem sempre tal defesa é feita de forma bem-sucedida, e a história é um cemitério de padres e religiosos derrotados por estas ameaças de independências muitas vezes prejudiciais não os levam a nada; normas foram estabelecidas para serem seguidas religiosamente. Muitas instituições, que um dia foram mais ou menos poderosas, sucumbiram também e levaram com elas as crenças que um dia as fundamentaram portanto é preciso um clero unido em seus ideais cujo objetivo seja o fortalecimento da igreja que os acolheu.

Este é um processo longo, frequentemente secular, ao passo que outras instituições atravessam os séculos e os milênios, ostentando sua capacidade de sobrevivência em meio às mais diversas vicissitudes. E algo sempre fica para trás. Deuses morrem, instituições religiosas deixam de existir, crenças desaparecem quando não há mais quem as pratique ou acredite nelas.

O organismo da Santa Sé destaca que o “défice de intimidade não é senão a aridez da vida espiritual”. “O padre que já não reza com fidelidade e que descura os elementos estruturantes da sua relação de intimidade com o Senhor acumula um ‘défice’ perigoso, que pode gerar sentimento de vazio, percepção de frustração e insatisfação, dificuldade na gestão da solidão, das necessidades e dos afetos que a pratica constituí”. Ou seja precisamos de um coração agradecido, misericordioso, compassivo, vigilante e corajoso para essa caminhada juntos.

Pensemos com seriedade nas maneiras pelas quais as pessoas servem vocês e seus familiares. Jesus disse: “Entre vós sou como aquele que serve” (Lucas 22:27). Como verdadeiros seguidores de Jesus, precisamos também servir os outros. Servir é ajudar os que necessitam de auxílio. O serviço cristão nasce do amor genuíno pelo Salvador e do amor e da preocupação por aqueles que Ele nos dá a oportunidade de ajudar assim como a orientação para fazê-lo. O amor é mais do que um sentimento; quando amamos alguém, queremos ajudar essa pessoa.

Todos nós precisamos estar dispostos a servir; não importa qual seja a nossa renda, idade ou condição social, nascemos para servir e juramos obediência e fidelidade, que estejamos aptos aos nossos direitos e aos nossos deveres. Algumas pessoas acreditam que apenas os pobres e os menos dotados devem servir. Outras acham que apenas os ricos devem fazê-lo. No entanto, Jesus ensinou de modo diferente. Quando a mãe de dois de Seus discípulos pediu que Ele honrasse seus filhos no reino Dele, Jesus respondeu: “Todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso serviçal; e, qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo” (Mateus 20:26–27).

Somos a família Veterocatólica Missionária venha você também fazer parte dela.

Direto da Redação

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