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Missa de Cura e Libertação na Comunidade Nossa Senhora das Dores

Faltam palavras para definir o que é essa missa, pois segundo a IVCM, todas as missas têm essa propriedade.

Uma multidão de fiéis em busca de um milagre, de uma graça, de paz de espírito. As pessoas rezam, cantam e meditam juntas. Emoção e fé. Esse é o retrato da missa de cura e libertação que acontece na Comunidade Nossa Senhora das Dores, reunindo muitas pessoas em cada celebração.

Pessoas de todas as idades: de idosos a crianças de colo; homens, mulheres; moradores de cidades circunvizinhas, muitos dos participantes vem de longe, exclusivamente para a missa.

Faltam palavras para definir o que é a missa de cura, pois segundo a Igreja Veterocatólica Missionária, todas as missas têm essa propriedade de curar e libertar seus fiéis de todos os males.

O empresário Julio César Sobral, de 57 anos, tenta explicar: “É um fenômeno”. A celebração é conduzida pelo padre Neilo Machado e alterna momentos de entusiasmo e emoção. Os fiéis cantam junto e também choram juntos No momento da homilia as pessoas assimilam cada palavra do sacerdote, dentro ou fora da igreja, todos se concentram no discurso e isso é o que transforma a fé em saúde plena.

Espaço para os sinais

O ápice da celebração é o momento em que o padre “passeia” com a hóstia consagrada entre os fiéis. Nesta hora, as pessoas apresentam fotografias, chaves, carteiras de trabalho, exames médicos, em busca de uma benção.

O próprio padre explica o significado desses objetos. “A liturgia abre espaço para os sinais, aquilo que possa expressar alguma ligação de vida. A chave, por exemplo, lembra o lar, a família, que a gente tanto pede que Deus liberte dessas ondas de violência, drogas, bebidas, e tudo aquilo que tem destruído os valores da família. As fotos representam aquela pessoa que está precisando de oração, mas que por alguma razão não pode vir à missa, então a gente coloca essas pessoas nas mãos de Deus”.

Por Rev. Padre Antônio Vasconcelos

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